A luta pela preservação do verde ganhou reforço nesta quarta feira, 05 de setembro. Foram entregues à promotoria de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico, 15 mil assinaturas num ato em defesa da Serra da Calçada, parte do Parque Estadual do Rola-Moça, no limite entre Nova Lima e Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O pedido de proteção foi feito pelos integrantes da Associação para Recuperação e Conservação Ambiental em Defesa da Serra da Calçada - Arca-Amaserra, que decidiram se mobilizar e lutar pelo espaço de 1.879 hectares a ser preservado.
A área foi definida seguindo alguns critérios, como o conjunto paisagístico, a presença de áreas de topo de morro e de elementos do patrimônio histórico e cultural, como o Forte de Brumadinho, e as galerias de encosta de serra, lugares considerados relevantes para o corredor ecológico, além de formarem um ambiente estratégico para o vetor Sul da Grande BH.
Além do abaixo-assinado o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda vai receber um dossiê com a fundamentação técnica do pedido.A documentação também será entregue ao Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Secretaria de Estado de Cultura.
As assinaturas e o dossiê foram levados ao deputado estadual Délio Malheiros (PV), que apresentou na Assembléia Legislativa o Projeto de Lei 1.403/07 (PL), que propõe a ampliação do Parque do Rola Moça, protegendo a Serra da Calçada da ação de mineradoras e outras atividades que possam representar risco à região. A pauta deve passar pela aprovação das comissões de Constituição e Justiça e de Meio Ambiente e Recursos Naturais para depois ir a Plenário.
A Serra da Calçada é o último braço da Cadeia do Espinhaço, área reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco como reserva da biosfera, e faz divisa com o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça. Além de nascentes e cursos d’água, abriga espécies da fauna e flora nacionais, paredões rochosos, pinturas rupestres e um forte em ruínas, que, segundo inventário do Patrimônio Artístico e Cultural do estado, foi construído por escravos, no período colonial, para servir como casa de fundição de ouro clandestina.
Délio Malheiros acredita que até dezembro o Projeto seja aprovado. "A exploração representa a destruição de várias minas e, se vier a ocorrer, haverá prejuízo à biodiversidade e ao patrimônio histórico de Minas", disse.
Análise :
As paisagens naturais estão cada vez mais se degradando . A exploração dessas áreas para qualquer que seja o objetivo deve ser feita de forma que não venha a prejudicar o conjunto paisagístico do lugar , ou seja , sua fauna e flora. No caso da Serra da Calçada que é um patrimônio da comunidade local , pois contém não só o valor paisagístico como o valor histórico , devido ao forte construído pelos escravos , mostrando assim parte da história do lugar. Äreas como esta devem sim ser protegidas e conservadas ,pois como dito na própria reportagem sería um prejuízo à diversidade e ao patrimônio histórico do lugar.
Proposta :
A idéia seria de que deveria ter uma legislação com maior clareza e maior eficiência que protegesse áreas como esta , ou como no próprio caso da Serra da Calçada , a própria população que foi quem tomou a frente na proteção do parque opinasse para preservação ou não da área. Uma espécie de votação seria uma maneira , ao invés do abaixo assinado que provavelmente demoraria algum tempo enquanto a degradação continua.
O pedido de proteção foi feito pelos integrantes da Associação para Recuperação e Conservação Ambiental em Defesa da Serra da Calçada - Arca-Amaserra, que decidiram se mobilizar e lutar pelo espaço de 1.879 hectares a ser preservado.
A área foi definida seguindo alguns critérios, como o conjunto paisagístico, a presença de áreas de topo de morro e de elementos do patrimônio histórico e cultural, como o Forte de Brumadinho, e as galerias de encosta de serra, lugares considerados relevantes para o corredor ecológico, além de formarem um ambiente estratégico para o vetor Sul da Grande BH.
Além do abaixo-assinado o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda vai receber um dossiê com a fundamentação técnica do pedido.A documentação também será entregue ao Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Secretaria de Estado de Cultura.
As assinaturas e o dossiê foram levados ao deputado estadual Délio Malheiros (PV), que apresentou na Assembléia Legislativa o Projeto de Lei 1.403/07 (PL), que propõe a ampliação do Parque do Rola Moça, protegendo a Serra da Calçada da ação de mineradoras e outras atividades que possam representar risco à região. A pauta deve passar pela aprovação das comissões de Constituição e Justiça e de Meio Ambiente e Recursos Naturais para depois ir a Plenário.
A Serra da Calçada é o último braço da Cadeia do Espinhaço, área reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco como reserva da biosfera, e faz divisa com o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça. Além de nascentes e cursos d’água, abriga espécies da fauna e flora nacionais, paredões rochosos, pinturas rupestres e um forte em ruínas, que, segundo inventário do Patrimônio Artístico e Cultural do estado, foi construído por escravos, no período colonial, para servir como casa de fundição de ouro clandestina.
Délio Malheiros acredita que até dezembro o Projeto seja aprovado. "A exploração representa a destruição de várias minas e, se vier a ocorrer, haverá prejuízo à biodiversidade e ao patrimônio histórico de Minas", disse.
Análise :
As paisagens naturais estão cada vez mais se degradando . A exploração dessas áreas para qualquer que seja o objetivo deve ser feita de forma que não venha a prejudicar o conjunto paisagístico do lugar , ou seja , sua fauna e flora. No caso da Serra da Calçada que é um patrimônio da comunidade local , pois contém não só o valor paisagístico como o valor histórico , devido ao forte construído pelos escravos , mostrando assim parte da história do lugar. Äreas como esta devem sim ser protegidas e conservadas ,pois como dito na própria reportagem sería um prejuízo à diversidade e ao patrimônio histórico do lugar.
Proposta :
A idéia seria de que deveria ter uma legislação com maior clareza e maior eficiência que protegesse áreas como esta , ou como no próprio caso da Serra da Calçada , a própria população que foi quem tomou a frente na proteção do parque opinasse para preservação ou não da área. Uma espécie de votação seria uma maneira , ao invés do abaixo assinado que provavelmente demoraria algum tempo enquanto a degradação continua.